Vem, a Poesia, eu vos conto, rastejando por entre o lixo, como um gato à procura de qualquer coisa...
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Isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece

Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala! E, à primeira vista, isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece, pelo menos, à primeira vista, no entanto, seria mais correcto compará-lo com outra coisa qualquer. Como de momento não me lembro o quê, chamemos-lhe um ponto de encontro de almas sensíveis e mentes abertas ao apelo da grande Arte Poética.

Ora, num contexto destes, pensar-se em prémios e gratificações é de uma mesquinhez inqualificável, de merdosa. Haveria de servir-vos de consolação e júbilo o serdes publicados neste espaço de tão requintado gosto e exigente gabarito, mas, já andamos nisto há muito tempo e sabemos do que a casa gasta, por isso é bem provável que vos ofereçamos uma qualquer lembrança, ou singelo regalo, como prémio e distinção...

Até lá, que deus vos cubra!

em vez de um mote... um motim!

Amigos e companheiros de luta, esta semana, vamos deixá-la espraiar-se até aquela radiante madrugada do glorioso 1º de Maio que se aproxima. Vale?

Em conformidade e posto isto, resta-me acrescentar o anúncio do mote proposto para os próximos dias. E assim sendo, o mote desta semana é em memória de uma efeméride que deixou saudades e de uma outra que não deixou saudades de qualidade nenhuma. Porque isto, meus amigos e companheiros de luta, quem parte leva saudades, quem fica, saudades tem, 25 de Abril sempre e o 1º de Maio, já agora também!

É portanto embebido desse espírito libertário e poético que declaro, como tema a glosar à vossa descrição…

“Salazar, um tal azar…”

Inspirai-vos e ide à luta!

Lembrai-vos: 25 d’Abril sempre, menos ao fim-de-semana, que é um feriado p’ró galheiro.

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