Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala. Acabo de receber, por correio electrónico, a seguinte mensagem do meu amigo Manuel José, que me apresso a publicar, antes que passe o prazo de validade:
Olá, porfessor Saraiva, como está você e todos os seus? Nós por cá, bem obrigado, graças a Deus e também a umas valentes sandes de bife e umas mines que ainda há bocado estive ali a mandar para a blusa, como costuma dizer um rapaz meu amigo de Odrinhas. Desculpe lá eu estar a mandar-lhe isto por e-mail, mas eu não sabia onde havia de pôr isto, que aquele seu blogue é uma confusão de caixas do correio, de maneira que vai assim e você depois ponha isto onde quiser, sem ofensa.
Ora bem, porfessor, estou-lhe a escrever só para lhe contar as últimas do caso das háqueres do Scheinswitzer. Então é assim: as duas meliantes foram julgadas ontem de manhã e foram condenadas as duas a três dias de prisão por usurpação de identidade de um defunto. Era para ser mais, mas a circunstância atenuante é que se estavam a fazer passar por um fantasma, de maneira que não podia ser para continuarem a receber a pensão do morto, está você a compreender? Agora o problema é que uma estava lá presa já há 6 dias e outra há 4, de maneira que a polícia estava-lhes a dever a uma 3 dias e a outra 1 dia, e ninguém sabia como é que se lhes havia de pagar isso. Foi uma grande barafunda naquele tribunal que você nem queira saber, e elas começaram a insultar a autoridade e a dizer que haviam de levar a polícia a tribunal, e então o juiz ordenou que elas fossem detidas as duas por falta de respeito ao tribunal e à polícia, e deu 3 dias de prisão àquela que foi presa no café do Mucifal e 1 dia à outra que foi apanhada na fronteira, de maneira que, descontando essa pena dos dias negativos de prisão que a polícia lhes devia, ficou tudo em bem, e acabou a sessão de tribunal com todos aos abraços e beijinhos e passou-béns, por acaso uma coisa até bastante bonita de se ver!...
Agora, porfessor, prepara-se que o que eu lhe vou contar a seguir é mesmo de cabo de esquadra. De repente, sem dizer água vai, não é que aquelas criaturas se transformam em étês cabeçudos? Foi um pandemónio, ou pandextraterrestre, talvez se lhe deva antes chamar assim, começou o público a fugir (eu fui o primeiro, chiça!) e depois, olhe, não sei o que se passou, porque quando lá voltei à tarde já não estava ninguém no tribunal, só se via era a relva toda queimada em frente ao edifício. E esta, porfessor, o que é que você me diz a isto?
De maneira que é assim, ó porfessor Saraiva. Receba um abraço muito apartado (é porque eu passei a manhã a cortar mármore e estou todo sujo, por isso é que eu não me quero chegar muito a você, senão sujo-o todo…) desta bonita terra de Pero Pinheiro, flor da nossa Estremadura, e até breve
Manel José
E que poderei eu dizer a isto, não me direis? A única coisa que posso fazer é citar o amigo Scheinswitzer, Deus lhe tenha a alma em descanso lá nos corredores do Além: “Às vezes nunca se sabe!...”.
Que tenhais um bom resto de fim de dia,
Vosso
Saraiva
Vem, a Poesia, eu vos conto, rastejando por entre o lixo, como um gato à procura de qualquer coisa...
CUSCUVILHAI! CUSCUVILHAI!... QUE NESTE BLOG QUASE TUDO SE PASSA NOS COMENTÁRIOS!
Isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece
Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala! E, à primeira vista, isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece, pelo menos, à primeira vista, no entanto, seria mais correcto compará-lo com outra coisa qualquer. Como de momento não me lembro o quê, chamemos-lhe um ponto de encontro de almas sensíveis e mentes abertas ao apelo da grande Arte Poética.
Ora, num contexto destes, pensar-se em prémios e gratificações é de uma mesquinhez inqualificável, de merdosa. Haveria de servir-vos de consolação e júbilo o serdes publicados neste espaço de tão requintado gosto e exigente gabarito, mas, já andamos nisto há muito tempo e sabemos do que a casa gasta, por isso é bem provável que vos ofereçamos uma qualquer lembrança, ou singelo regalo, como prémio e distinção...
Até lá, que deus vos cubra!
Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala! E, à primeira vista, isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece, pelo menos, à primeira vista, no entanto, seria mais correcto compará-lo com outra coisa qualquer. Como de momento não me lembro o quê, chamemos-lhe um ponto de encontro de almas sensíveis e mentes abertas ao apelo da grande Arte Poética.
Ora, num contexto destes, pensar-se em prémios e gratificações é de uma mesquinhez inqualificável, de merdosa. Haveria de servir-vos de consolação e júbilo o serdes publicados neste espaço de tão requintado gosto e exigente gabarito, mas, já andamos nisto há muito tempo e sabemos do que a casa gasta, por isso é bem provável que vos ofereçamos uma qualquer lembrança, ou singelo regalo, como prémio e distinção...
Até lá, que deus vos cubra!
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