Vem, a Poesia, eu vos conto, rastejando por entre o lixo, como um gato à procura de qualquer coisa...
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Isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece

Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala! E, à primeira vista, isto pode parecer um concurso e é, de facto, com o que mais se parece, pelo menos, à primeira vista, no entanto, seria mais correcto compará-lo com outra coisa qualquer. Como de momento não me lembro o quê, chamemos-lhe um ponto de encontro de almas sensíveis e mentes abertas ao apelo da grande Arte Poética.

Ora, num contexto destes, pensar-se em prémios e gratificações é de uma mesquinhez inqualificável, de merdosa. Haveria de servir-vos de consolação e júbilo o serdes publicados neste espaço de tão requintado gosto e exigente gabarito, mas, já andamos nisto há muito tempo e sabemos do que a casa gasta, por isso é bem provável que vos ofereçamos uma qualquer lembrança, ou singelo regalo, como prémio e distinção...

Até lá, que deus vos cubra!

Olá amigos, é o professor Saraiva quem vos fala. Deixo-vos esta foto, que tirei em Budapeste com uns colegas da poesia, durante uma pândega académica. Como vedes, também nós, homens do pensamento profundo e espírito exaltado, temos os nossos momentos de loucura insana e demência indesmentível. A vida tem destas coisas. Que vos sirva então de inspiração, para o mote desta semana.

Boa continuação.

2 comentários:

  1. Ó porfessor Saraiva, a fotografia que você aqui pôs já tem uns aninhos valentes, não me venha agora com cantigas, que vê-se bem pelo corte dos fatos, agora é tudo casacos daqueles à bítele, com três botões, quando não é quatro.

    Mas por acaso você ficou bem na fotografia, sim, senhor, está muito jeitoso, agora eu não sei é quem é você, porque eles são todos muito parecidos uns com os outros e também são todos parecidos consigo. Aliás, tinha mesmo que ser, porque em sendo nem que fosse só um deles parecido consigo, e em sendo eles parecidos uns com os outros, já tinham de ser todos parecidos consigo. Tenho razão ou não tenho razão?

    Agora, estou a ver que você também lhe chegava bem a mais os seus colegas e depois diz que era poesia. Ah, pois ia, ia, e era de escorregadio, por aquele canal da sopa abaixo, que até ia nas horas. É isso e você dizer que a fotografia é em Budapeste, como se eu não conhecesse aquela taberna da fotografia ali em Odrinhas. Você sempre me saiu um pândigo, ó porfessor.

    Agora, em relação à televisão de plasma se você precisa da televisão, fique lá com a televisão, a gente também não nos vamos agora zangar por causa disso, camano, se a gente nos zangássemos por causa disso, então também já estávamos fartos de nos zangarmos... Agora isso de você pôr-me a fazer teatro de fantoches lá com a minha rapaziada, isso fica para quando eu já estiver a ir mais para a idade e tiver mais paciência para essas coisas, que eu agora tudo o que é essas macacadas não vou muito à bola disso.

    Ó porfessor Saraiva, por falar em bola, você por acaso não sabe qual foi o resultado do Montelavar de domingo passado? Eu sei que eles jogavam em casa, mas nem sei contra quem… Tenho lá um rapaz da minha criação que é treinador do massagista, de maneira que tenho seguido os jogos deles, só que ainda não tive oportunidade de ver nenhum, mais por causa desta coisa da pedra mármore nas cruzes, e depois esqueço-me de perguntar o resultado dos jogos e é assim. Mas deixe estar, se não sabe, não sabe, eu depois telefono àquele tal compincha meu e ele calhando logo me diz.

    E pronto, ó porfessor Saraiva, por hoje me despeço com votos de muita amizade e boa venda para o resto, como se costuma dizer aqui na minha terra.

    Um grande abraço deste seu

    Manel José

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  2. Oh meu caro e bom amigo Manel José, deixe que lhe diga que o seu Montelavar conseguiu este fim-de-semana uma vitória expressiva, com um demolidor 5 a zero, frente ao eterno rival S. C. Terrugem. E esteve a perder por 2 a um ao intervalo, veja lá você, se isto não é dar a volta a um resultado! No final, havia de ver. Toda a gente a aplaudir de pé, com um entusiasmo que os fazia esquecer que, só de pé, é que podiam aplaudir, já que o campo não tem bancos nem bancadas. Foi uma festa. Até houve torresmos e foguetes, porrada e tudo!
    Agora, quanto ao seu amigo treinador do massagista é que tenho boas e más notícias para lhe dar. Acontece que ele caiu do cavalo, quando estava a ordenhar uma vaca e torceu o pescoço. De tal forma que, coitado do homem, agora, para atacar os sapatos só à paulada e para se lavar por baixo, só no repuxo do chafariz do largo... A parte boa é que não se aleijou.
    Entretanto, o massagista está a ser treinado por um moço do Sobreiro, que acho que ainda é família do Franco dos Barros. Sobrinho-neto, ou coisa assim. Uma jóia, mas vesgo.
    Quanto à fotografia, acho curioso que tenha reparado na espantosa semelhança. Eu próprio comentei isso mesmo com os meus colegas budapóstumos. Disse-lhes assim, que ainda me lembro: Caia-me já aqui um alguidar cheio de roupa para lavar em cima da cabeça, se este requintado café literário da exótica Budapeste, onde nos encontramos neste momento, não me faz mesmo lembrar uma tasca que há em Odrinhas, onde costumava ir beber umas moscas e trincar umas tiras de entremeada com o meu amigo Manel José, quando vínhamos dos bailes com os Sintéticos, em Almoçageme, ou de ver o Montelavar, no campo do Sintrense, arre gaita, disse eu. A eles.
    Mas é mesmo em Budapeste que a fotografia foi tirada. Há muito tempo já, admito. A maior parte dos amigos que vê nessa foto, ou já morreu, ou não se lembra. Eu, pessoalmente também não sei.
    Quanto ao teatro de sombras, como você lhe chama… a Lanterna Mágica… Pois olhe que faz mal. É uma brincadeira muito educativa e útil em dias de chuva. Com o calor da lanterna, pode estender um lençol molhado, que ele sempre seca, enquanto vocês fazem de palhaços.
    Ao mais e ao resto ficamos no costume da graça de deus que é pai. Beijos á senhora sua tia. Respeitos à esposa. Até sempre, do absolutamente seu amigo e criado,

    Alcino M. Saraiva (ainda e sempre)

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